ㅤ
Além de ser responsável pela lubrificação, o óleo atua na prevenção do desgaste, da oxidação e da corrosão das peças do motor. Assim, o componente garante o bom desempenho do propulsor e evita prejuízos para o motorista. A lubrificação errada pode significar a redução da performance do automóvel, o aumento no consumo de combustível e até mesmo a fundição do motor.
ㅤ
Veja, a seguir, nove erros que você não deve cometer na troca de óleo:
ㅤ
1 – Limpar a vareta com estopa: a estopa pode deixar resíduos do óleo antigo contaminarem o novo lubrificante. Opte pelo uso do papel absorvente para limpar a vareta durante a troca do lubrificante.
ㅤ
2 – Passar do prazo para a troca do produto: todo fabricante estipula no Manual do Proprietário um prazo que deve ser seguido. Normalmente, o intervalo indicado é a cada 5 mil km ou 10 mil km. Utilizar o óleo além do período recomendado leva à formação de borra e compromete a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, já que aumenta o atrito e o desgaste precoce.
ㅤ
3 – Completar o óleo: ao completar o óleo na troca do lubrificante, o produto novo é misturado com o usado e acaba contaminado. O resultado é um lubrificante misto e bem diferente dos dois originais, comprometendo sua eficácia, bem como o desempenho do motor. Por isso, deve-se trocar todo o óleo do cárter por um novo.
ㅤ
4 – Usar aditivos: Além de comprometer as propriedades do lubrificante, gerando a formação de depósitos no motor, faz você desperdiçar dinheiro e energia. Isso porque os óleos de boa qualidade presentes no mercado já contém um pacote de aditivos específicos em suas composições e atendem a todas as necessidades do veículo.
ㅤ
5 – Misturar lubrificantes na troca de óleo: a prática é uma das principais armadilhas para os motoristas. Muitos misturam os produtos em situações de emergência, como durante um vazamento, por exemplo. Embora não seja recomendado, é possível misturar lubrificantes de marcas diferentes, desde que tenham a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), viscosidade e grau API e SAE. Caso contrário, há prejuízo na eficiência da lubrificação, gerando sérios riscos ao motor.
ㅤ
6 – Pingar óleo no motor: afeta as áreas mais críticas, entre elas, velas, câmara de combustão e catalisador. Quando um desses componentes é afetado, há aumento nos custos de manutenção e nos gastos com combustível.
ㅤ
7 – Bujão fechado indevidamente: bujão é como é conhecido o parafuso que fecha o dreno do cárter de óleo. O item deve ser aparafusado corretamente para evitar vazamentos. Daí, a importância de um profissional especializado fazer a troca de óleo para fechar o bujão sem excesso de força ou sem deixá-lo frouxo demais.
ㅤ
8 – Não trocar o filtro do óleo: o filtro conserva em seu interior um volume residual de óleo oxidado que contamina o lubrificante novo, acelerando o processo de envelhecimento. Por isso, deve ser trocado, simultaneamente, com o óleo para não carregar as impurezas retidas para dentro do motor novamente.
ㅤ
9 – Rodar com lubrificante acima ou abaixo do nível: deve ser evitado. Óleo no nível mínimo compromete a lubrificação já que aumenta a fricção entre as peças. Com isso, o desgaste dos componentes do motor é maior e resulta em perda de potência imediata, em excesso de calor ou mesmo na fundição do motor. E, ao contrário, rodar com lubrificante acima do nível, leva o produto a transbordar e cair em locais fora do sistema de lubrificação. Acompanhe o nível do componente e agende sua troca de óleo respeitando as necessidades do seu carro.
ㅤ
Curtiu a dica? Siga-nos no instagram @sosbateria para ficar por dentro de mais conteúdos como esse!